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  • Governo anuncia programa para baratear carros e pra quem está com o nome negativado


  • Governo lançou hoje programa que vai baratear carros populares e o “ Desenrola” para quem está com o nome sujo.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e Ministro da Indústria ao lado de Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, anunciou nesta  segunda-feira medidas para baratear carros populares e o Programa Desenrola, que prevê o perdão de dívidas de até R$ 100.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aprovou os detalhes durante reunião com vice-presidente, Geraldo Alckmin, Ministro  da Indústria; Fernando Haddad, Ministro da Fazenda e Rui Costa, Ministro da Casa Civil.

Para proporcionar o barateamento dos carros populares o governo irá fazer uma reoneração parcial do diesel. Essa medida vai ser tomada para compensar as perdas causadas pelo programa. O objetivo é reduzir o impacto negativo aos cofres públicos.

Essa reoneração apresentou resistência porque eleva os custos de caminhoneiros e inflação quando a expectativa seria de queda dos preços.

A reoneração parcial foi eleita por provocar um menos impacto no bolso do consumidor. Essa proposta tem uma prazo de quatro meses.

"Tudo isso vai ser decidido hoje pelo presidente para garantir o programa, que vai dar um fôlego para a indústria automobilística até os juros começarem a cair no país", afirmou Rui Costa.

Desenrola

A ideia do programa Desenrola é perdoar dívidas de até R$100, para isso os credores precisam aderir ao programa. 

“Tudo será opcional, não será obrigatório. O credor que aderir deverá perdoar dívidas de até R$ 100 e terá direito a acessar o fundo garantidor para receber outras dívidas nas quais vai dar desconto", afirmou Rui Costa.

Apenas bancos serão forçados a perdoarem as dívidas, no caso de pequenas empresas, água e luz, não será obrigatório à adesão ao programa.

O programa terá um aplicativo que ficará pronto entre agosto e setembro. Em caso de pessoas com débitos maiores, de até R$ 5 mil será proposta a negociação dessa dívida, para quem recebe até dois salários mínimos.

Há ainda a previsão de leilões com descontos onde credores poderão ter um fundo com R$ 20 bilhões do Tesouro Nacional para garantir o pagamento.

Para pessoas com débitos acima de R$ 5 mil também participarão dos leilões porém, os credores não terão o fundo como garantia.